Pessoal
Gnucash versus JUMSOFT Money
Desde antes de 2005, utilizo o Gnucash para controle de gastos (e investimentos). Desde dezembro de 2010, tenho utilizado o JUMSOFT Money no Macbook Pro de 13 polegadas.
Porém apesar de certo tempo de utilização em março de 2011, ainda não utilizo o Money para acompanhar investimentos (fundos, não poupança), e portanto esta parte ainda não está coberta. Assim que for testado, adicionarei informações comparativas nesta área também.
Na comparação abaixo, colocarei em negrito as vantagens de cada software e em itálico vermelho as desvantagens.
Sistemas suportados: sem vencedor
- Gnucash: Windows, Linux, Mac OS
- Money: Mac OS, iOS
Entrada de dados: vitória do Gnucash
- Gnucash: pode mover o cursor com o teclado, adicionar entradas simplesmente digitando os valores (os campos se auto-completam e na digitação do campo Payee no caso a conta debitada, ao se digitar “:” completa-se e abre as sub-contas respectivas). Também dá pra configurar pra tratar as entradas como centavos, sem necessitar adicionar vírgula/ponto mas tendo de adicionar dois zeros nos valores inteiros. Porém o Gnucash tem um bug de usabilidade no Mac OS: às vezes, ao focalizar o aplicativo via alt-tab, deve-se dar inúmeros tabs até focalizar o registro de entrada.
- Money: para adicionar um ítem ou editar não é tão simples assim, deve-se acionar os atalhos command-N e command-I respectivamente. E pra entrar com transferências/depósitos (por default entra-se despesas, ou withdrawals) é preciso selecionar com o mouse (pois não dá pra selecionar o campo com a tecla tab), impossibilitando a entrada exclusivamente pelo teclado.
Entradas programadas/recorrentes: sem vencedor
- Gnucash: Existe um editor de contas programadas podendo escolher com quantos dias de antecedência a entrada é criada, mas para editar é preciso abrir com o mouse uma aba separada e confirmar a modificação.
- Money: as entradas somente são criadas na data porém dá pra modificá-las na aba Bills tão acessível quanto as outras contas como uma entrada normal (com o atalho command-I)
Sincronização com gadgets: vitória do Money
- Gnucash: sem sincronia com gadgets
- Money: sincroniza com dispositivo iOS, detectando automaticamente quando a app grátis Money é aberta no dispositivo conectado na mesma rede do Mac OS (via wifi ou Internet tethering)
Importação de dados: sem vencedor
- Gnucash: importa CSV, QIF, OFX e outros formatos exóticos
- Money: importa QIF, CSV e OFX
Exportação de dados: vitória do Money
- Gnucash: exporta somente nos formatos nativos (XML e SQLite 3). Observação: versão atual, 2.4. Na versão 2.2 e anteriores não tinha SQLite 3.
- Money: exporta nos formatos portáveis QIF e CSV
Relatórios: vitória do Gnucash
- Gnucash: Tem relatórios pré-definidos bastante úteis, como o gráfico de receitas/despesas, portfólio de investimentos (todas as contas que não usam uma moeda padrão, mas índice de fundos), entre outras, com intervalo de datas configurável.
- Money: tem uns relatórios pré-definidos, mas que porém não funcionaram (o relatório Spending By Category mostrou todos os valores zerados)
Investimentos: vitória do Gnucash
- Gnucash: Pode ser criar novas “moedas” que refletem a cotação de fundos com até 8 casas decimais (Tools->Secutiry editor: Fraction traded: 1/100000000) e criar contas de investimento baseadas nestas moedas.
- Money: Ao criar uma conta de investimento só aparecem moedas para escolher, sem possibilidade de criar índices de fundos.
Acesso a dados: vitória do Money
- Gnucash: Tem um formulário de busca que abre uma nova janela de resultados (pessoalmente nunca utilizei). Opcionalmente os dados podem ser ordenados por um menu de contexto que abre uma janela de seleção
- Money: Tem uma barra de busca que filtra resultados da conta atual ou de todas as contas (caso a aba Transaction Center esteja selecionada) e com um simples esc volta a mostrar todos os dados. Além disso, os dados podem ser ordenados simplesmente clicando no campo desejado
Conclusão: Gnucash 3 x Money 3
A grande deficiência do Gnucash é, evidentemente, sua incapacidade de exportar para formatos compatíveis, como QIF e CSV. Além disso, o Gnucash não tem um iPhone companion, para entrada de dados on-the-go. Portanto, nesta fase de testes, utilizo o JUMSOFT Money para entrar e reconciliar os dados, e depois repasso pro Gnucash, enquanto não acho uma alternativa melhor que suporte relatórios e investimentos (iBank talvez seja o próximo assunto desta série de artigos).
Preparando MP3’s para o celular Motorola
O telefone celular Motorola E398 possui excelentes recursos de áudio, com caixas de som estéreo de 22Khz embutidas. Mas tem uns problemas, que não foram consertados nem no seu sucessor, o ROKR E2, segundo o Wikipedia: algumas músicas são “puladas” pelo tocador e jamais tocadas.
Para consertar este problema e de quebra conseguir mais espaço para colocar mais músicas no aparelho, reduz-se o bitrate dos arquivos de áudio para 64 kbps. Continuar lendo
Windows Vista: avistado
Com uma interface levemente alterada (pra melhor) em relação ao Windows XP e todos os Windowses anteriores, e com muuuita fome de memória RAM, chegou a tão aguardada nova versão do sistema operacional praticamente ubíquo no mercado, com mais de 90% da fatia do mercado mundial de computadores pessoais.
Disse pessoais, pois na empresa que trabalho praticamente todas as máquinas são Linux (quem sabe pra economizar em gastos com pentes de memória RAM…)
Como não sou bobo nem nada, já adquiri a minha cópia, comprando também o notebook HP Pavilion no qual ela foi instalada. Tive que tirar o pente de 512 Mb que veio nele e trocar por dois pentes de 1 Gb em dual channel pra fazer a minha cópia do Windows Vista Home Basic funcionar sem usar a memória swap direto. Mas compensou: agora tenho gadgets funcionais no lado direito da tela, uma placa de vídeo onboard mas que me permite fazer 3076 pontos no 3DMark01 e rodar com folga o Comanche 4 Demo em 1024×768 e detalhes gráficos tudo em high, sincronização do Tungsten funcionando, Internet Explorer 7 que me permite ver thumbnails de todos os sites que estou visitando, um jogo Freecell completamente remodelado com novos efeitos gráficos e de som, Acrobat Reader 8 que me permite re-abrir um arquivo pdf na exata página em que o fechei, Continuar lendo
inhame
Inhame é o alimento básico dos nativos de Trobriand e demais ilhas do distrito do Kula. Hoje, como é feriado municipal em Florianópolis, fui em São José, atualizar meus dados cadastrais no banco que tenho conta poupança (não aquele que trabalho), e passando pelo super-mercado Giassi, que só tem em São José, me deparei, junto com os demais vegetais, com uma cesta entitulada “Inhame”. A R$3,85 o kilograma, no momento, a curiosidade de conhecer este tubérculo foi maior do que o preço. Peguei uns 4, 5 e paguei R$1,20. Pois bem, então vamos ver qual o gosto deste tal de “inhame”. O gosto, cru, se assemelha com batata, embora seja mais comestível do que ela no estado cru, provavelmente por conter menos lipídios (vi na escola fundamental que como a batata tem muitos lipídios, é necessário cozinhá-la ou assá-la etc. para facilitar a digestão de tal elemento pelo organismo).
Então fui cozinhar, deixei por uns cinco, dez minutos fervendo para ficar beeem comestível e experimentei. O sabor, cozido, é muito melhor, levemente salgado, e dá pra sentir que é um alimento “substancial”, isto é, dá pra comer uma pequena quantidade e ficar sem fome por um largo período de tempo. Um alimento realmente básico.
Abaixo, figuras de inhame cozido
Argonautas do Pacífico Ocidental
Nesta obra, publicada em MALINOWSKI, Bronislaw Kasper. Argonautas do Pacífico Ocidental: um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné melanésia. 2 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978, o autor, relata a sua estadia nestas ilhas povoadas por nativos, que ficam perto da Austrália, em três expedições: 1914-1915 (8 meses), 1915-1916 (1 ano) e 1917-1918 (1 ano). O grande tema do livro é o “Kula”, que é o sistema primitivo de comércio empregado pelos nativos que navegam no mar em embarcações de fabricação própria.
Inicialmente, há uma descrição de como foi realizada a coleta de dados: através de observações próprias, informantes pagos (eu diria, subornados com fumo) e entrevista direta (ao longo do tempo o autor assimilou o idioma nativo).
No capítulo I, vimos como é a região, e os habitantes. O sistema é matrilinear, ou seja, “Descendência, herança e posição social seguem a linha feminina”. Diferentes ilhas possuem indivíduos com características também diferentes; enquanto uma ilha tem agricultores, outra tem fabricantes de utensílios, existe até uma ilha de canibais, entre outras mais exóticas.
O capítulo II remete o leitor às Ilhas Trobriand, ilhas do norte (Boyowa faz parte delas), onde os homens se dedicam às lavouras e as mulheres são mais receptivas do que por exemplo nas ilhas Amphlett. Continuar lendo
Oba! Consegui vender o notebook
Hahahah
Aquela tranqueira que só faz 77 pontos no BYTE dhry2 benchmark (coluna INDEX da tabela; o meu desktop Athlon64 faz por volta de 550 rodando com binários x86_64 e se não me engano, 375 pontos com binários i386…) foi vendida.
Então não adianta mais me mandar emails sobre o anúncio que fiz no classificados da ufsc (só recebi dois emails, mas a oferta foi tiro e queda).
Os dados referentes a quem comprou e quanto pagou são sigilosos e não vou divulgar neste site, mas posso te dizer: fiquei aliviado de saber que o franzino ECS G320 que comprei em 2005 por ser o mais barato disponível, vai ser útil a alguém.
Fim do acesso ADSL para matriculados na UFSC
Há alguns dias atrás recebi e-mail da (pró-) reitoria da UFSC informando que devido a uma alteração no contrato dela com a Brasiltelecom, empresa pela qual acesso a internet via ADSL, a autenticação (atenção, autenticação!=acesso, por lei federal todo usuário da internet tem de a acessar através de uma combinação login/senha) que é oferecida gratuitamente aos matriculados na UFSC deveria passar a ser cobrada, também deste público.
A mensagem foi enviada a uma lista de e-mails de estudantes da referida instituição, da qual (pelo menos teoricamente) faço parte, dia 24, e hoje, dia 29, a lista começou a receber mensagens de quem não costuma enviar, os estudantes. Geralmente quem envia mensagens é a própria administração da UFSC, informando de eventos, oportunidades e coisas do tipo, porém esta foi a primeira vez que mandaram uma mensagem que m Continuar lendo
Hoje, portões fechados
Em 2006, um pouco antes do natal, ainda tinha aula do curso de geometria diferencial. Tinha apresentação de trabalhos em forma de seminário. Faltei na aula de quarta, onde teve um seminário de um aluno do curso de Física se não me engano. Nesta sexta-feira foi o Leonardo (MTM) e Bruno (FSC) apresentando o teorema dos quatro vértices.
No livro do Manfredo do Carmo de 2006, chamado de “Manfredão”, numa das seções finais sobre curvas, este seria o teorema mais fácil, e o mais difícil, o de Cauchy-Crofton, que ninguém tinha se disposto a apresentar até então.
Perguntei pro professor, Eliézer, se teria aulas nas férias e ele me respondeu, “Claro que sim!”, mas não sei o que me deu depois do natal, até esta semana, que eu não compareci na universidade nem sequer para verificar se realmente haveria aula. (talvez por um e-mail com dúvidas não respondido, ou pelo fato da universidade estar em recesso e praticamente deserta, ou talvez, mais provavelmente, por que nestas quartas e sextas feiras não consegui acordar cedo o suficiente para poder chegar a tempo lá.).
Fim das (aulas) teóricas
Bom, como prometido, o curso teórico ministrado, teve fim na quinta-feira, dia 18. Nestas segunda, terça e quarta feiras, foram cobertos alguns detalhes a mais, que caem na prova:
- direção defensiva: planejar a rota, reduzir a velocidade, sinalizar e seguir em frente.
- primeiros socorros: (teve um vídeo que foi exibido na quarta-feira, com atuações do corpo de bombeiros, do qual o professor faz parte, em alguns acidentes rodoviários graves, alguns com vítimas fatais)
- Estatísticas de acidentes do trânsito: como o governo faz para maquiá-las. Por exemplo, o índice de mortos no trânsito, apenas contabiliza os mortos na estrada, e não aqueles com parada cardíaca, respiratória, ferimentos graves, que morrem mais tarde no hospital. Qual o interesse do governo em maquiar tais estatísticas? Simples. Alguns programas de apoio a países do terceiro mundo levam em conta as estatísticas do trânsito para calcular quanto $$$ liberar para cada país. Continuar lendo