inhame

Inhame é o alimento básico dos nativos de Trobriand e demais ilhas do distrito do Kula. Hoje, como é feriado municipal em Florianópolis, fui em São José, atualizar meus dados cadastrais no banco que tenho conta poupança (não aquele que trabalho), e passando pelo super-mercado Giassi, que só tem em São José, me deparei, junto com os demais vegetais, com uma cesta entitulada “Inhame”. A R$3,85 o kilograma, no momento, a curiosidade de conhecer este tubérculo foi maior do que o preço. Peguei uns 4, 5 e paguei R$1,20. Pois bem, então vamos ver qual o gosto deste tal de “inhame”. O gosto, cru, se assemelha com batata, embora seja mais comestível do que ela no estado cru, provavelmente por conter menos lipídios (vi na escola fundamental que como a batata tem muitos lipídios, é necessário cozinhá-la ou assá-la etc. para facilitar a digestão de tal elemento pelo organismo).

Então fui cozinhar, deixei por uns cinco, dez minutos fervendo para ficar beeem comestível e experimentei. O sabor, cozido, é muito melhor, levemente salgado, e dá pra sentir que é um alimento “substancial”, isto é, dá pra comer uma pequena quantidade e ficar sem fome por um largo período de tempo. Um alimento realmente básico.

Abaixo, figuras de inhame cozido

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Argonautas do Pacífico Ocidental

Nesta obra, publicada em MALINOWSKI, Bronislaw Kasper. Argonautas do Pacífico Ocidental: um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné melanésia. 2 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978, o autor, relata a sua estadia nestas ilhas povoadas por nativos, que ficam perto da Austrália, em três expedições: 1914-1915 (8 meses), 1915-1916 (1 ano) e 1917-1918 (1 ano). O grande tema do livro é o “Kula”, que é o sistema primitivo de comércio empregado pelos nativos que navegam no mar em embarcações de fabricação própria.

Inicialmente, há uma descrição de como foi realizada a coleta de dados: através de observações próprias, informantes pagos (eu diria, subornados com fumo) e entrevista direta (ao longo do tempo o autor assimilou o idioma nativo).

No capítulo I, vimos como é a região, e os habitantes. O sistema é matrilinear, ou seja, “Descendência, herança e posição social seguem a linha feminina”. Diferentes ilhas possuem indivíduos com características também diferentes; enquanto uma ilha tem agricultores, outra tem fabricantes de utensílios, existe até uma ilha de canibais, entre outras mais exóticas.

O capítulo II remete o leitor às Ilhas Trobriand, ilhas do norte (Boyowa faz parte delas), onde os homens se dedicam às lavouras e as mulheres são mais receptivas do que por exemplo nas ilhas Amphlett. Continuar lendo

Lendo notícias RSS no Emacs/GNUS

Bom, primeiramente, é necessário obter o endereço do feed de RSS, então, dentro do buffer Group do GNUS (aquele em que aparecem os emails, grupos de Usenet e feeds RSS) pressiona-se a combinação de duas teclas G R, daí no buffer de baixo vai pedir o endereço do feed, aí é só colocar aquele endereço que foi obtido inicialmente (vai ser pedido um nome e descrição pro feed, basta pressionar enter para usar nome/descrição fornecidos pelo próprio feed em si).

GNUS

Para ver quantas notícias novas (ainda não lidas) tem neste feed, pressiona-se o comando g, daí o GNUS baixa todas as notícias/emails novos de todas as fontes, e aparece a quantidade antes do nome do feed.

Para acessar o feed, basta mover o cursor até a linha do feed, e pressionar Continuar lendo