Oba! Consegui vender o notebook

Hahahah

Aquela tranqueira que só faz 77 pontos no BYTE dhry2 benchmark (coluna INDEX da tabela; o meu desktop Athlon64 faz por volta de 550 rodando com binários x86_64 e se não me engano, 375 pontos com binários i386…) foi vendida.

Então não adianta mais me mandar emails sobre o anúncio que fiz no classificados da ufsc (só recebi dois emails, mas a oferta foi tiro e queda).

Os dados referentes a quem comprou e quanto pagou são sigilosos e não vou divulgar neste site, mas posso te dizer: fiquei aliviado de saber que o franzino ECS G320 que comprei em 2005 por ser o mais barato disponível, vai ser útil a alguém.

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Fim do acesso ADSL para matriculados na UFSC

Há alguns dias atrás recebi e-mail da (pró-) reitoria da UFSC informando que devido a uma alteração no contrato dela com a Brasiltelecom, empresa pela qual acesso a internet via ADSL, a autenticação (atenção, autenticação!=acesso, por lei federal todo usuário da internet tem de a acessar através de uma combinação login/senha) que é oferecida gratuitamente aos matriculados na UFSC deveria passar a ser cobrada, também deste público.

A mensagem foi enviada a uma lista de e-mails de estudantes da referida instituição, da qual (pelo menos teoricamente) faço parte, dia 24, e hoje, dia 29, a lista começou a receber mensagens de quem não costuma enviar, os estudantes. Geralmente quem envia mensagens é a própria administração da UFSC, informando de eventos, oportunidades e coisas do tipo, porém esta foi a primeira vez que mandaram uma mensagem que m Continuar lendo

Hoje, portões fechados

Em 2006, um pouco antes do natal, ainda tinha aula do curso de geometria diferencial. Tinha apresentação de trabalhos em forma de seminário. Faltei na aula de quarta, onde teve um seminário de um aluno do curso de Física se não me engano. Nesta sexta-feira foi o Leonardo (MTM) e Bruno (FSC) apresentando o teorema dos quatro vértices.

No livro do Manfredo do Carmo de 2006, chamado de “Manfredão”, numa das seções finais sobre curvas, este seria o teorema mais fácil, e o mais difícil, o de Cauchy-Crofton, que ninguém tinha se disposto a apresentar até então.

Perguntei pro professor, Eliézer, se teria aulas nas férias e ele me respondeu, “Claro que sim!”, mas não sei o que me deu depois do natal, até esta semana, que eu não compareci na universidade nem sequer para verificar se realmente haveria aula. (talvez por um e-mail com dúvidas não respondido, ou pelo fato da universidade estar em recesso e praticamente deserta, ou talvez, mais provavelmente, por que nestas quartas e sextas feiras não consegui acordar cedo o suficiente para poder chegar a tempo lá.).

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Fim das (aulas) teóricas

Bom, como prometido, o curso teórico ministrado, teve fim na quinta-feira, dia 18. Nestas segunda, terça e quarta feiras, foram cobertos alguns detalhes a mais, que caem na prova:

  • direção defensiva: planejar a rota, reduzir a velocidade, sinalizar e seguir em frente.
  • primeiros socorros: (teve um vídeo que foi exibido na quarta-feira, com atuações do corpo de bombeiros, do qual o professor faz parte, em alguns acidentes rodoviários graves, alguns com vítimas fatais)
  • Estatísticas de acidentes do trânsito: como o governo faz para maquiá-las. Por exemplo, o índice de mortos no trânsito, apenas contabiliza os mortos na estrada, e não aqueles com parada cardíaca, respiratória, ferimentos graves, que morrem mais tarde no hospital. Qual o interesse do governo em maquiar tais estatísticas? Simples. Alguns programas de apoio a países do terceiro mundo levam em conta as estatísticas do trânsito para calcular quanto $$$ liberar para cada país. Continuar lendo

CNH

Dando seguimento aos procedimentos de obtenção da CNH, após ter “passado raspando” no psicotécnico e ter feito o exame médico (análise do eletroencefalograma, exame óptico, exames de sangue e urina, exame de reflexos, etc.) fui na aula, que escolhi ser à noite.

Já foram três aulas (quarta, quinta e sexta) e tem mais umas quatro (segunda, terça, quarta e quinta). Tem maioria feminina na sala de aula (nos psicotécnico/médico, fui eu e 3 mulheres). Resumindo, foi isso o que aprendi nas aulas que teve até agora:

  • Para obter carteira de motorista, são quatro etapas: exame psicotécnico, médico, aulas teóricas e posterior exame, aulas práticas e posterior exame. Psicotécnico e médico (a rigor, seria primeiro médico, depois psicotécnico, porém no Detran de São José/SC é tudo invertido, até a ordem dos testes, vocês acreditam que a legislação sobre placas mudou em dezembro de 2006, e os exames teóricos continuam se baseando na metodologia antiga?). As aulas, no Centro de Formação de Condutores, exames todos no Detran (ou perto).
  • Índice de aprovação no exame teórico: 95%. Índice de aprovação no exame prático: de 50% a 60% (prováveis causas: esquece de ligar a sinaleira ao fazer curva, esquece de olhar pros dois lados antes de dobrar uma curva, faz a baliza mais longe do que 50cm da calçada, deixa apenas uma mão no volante ao invés de duas, coloca o braço na janela, entre outras)
  • O tempo limite para passar nos exames, contados da data de inscrição no centro e assinatura do contrato, é de um, ano, isto é, dá pra ser reprovado no exame psicotécnico, e depois fazer um outro para ser aprovado! (o professor acha isto um absurdo), o exame médico é difícil reprovar, só reprova quem quer, e os exames teóricos e práticos, dá pra repetir até o limite de um ano, pra todas as repetições de exames, tem que pagar uma taxa , via DARE.
  • daí, começou a ser ensinado algumas matérias que caem no exame teórico, como: Continuar lendo

Resolução

Bom, o kernel foi compilado com sucesso, na verdade o problema não era com compatibilidade 32bit <-> 64 bits, mas sim o fato de ter sido escolhido a opção Include IDE/ATA-2 DISK support como módulo ao invés de compilado dentro do kernel, pois desta forma sem este driver o kernel sequer conseguiu acessar o disco rígido para carregar o sistema operacional.

Porém, valeu a experiência: para trapacear o uname -m, não precisa editar o Makefile, basta adicionar as opções no comando, desta forma:

make menuconfig SUBARCH=i386 ARCH=i386

Desta forma aparece o suporte ao VIA C3 ao invés do x86_64 na configuração, e depois para montar o pacote do kernel pelo comando make-kpg (apt-get install kernel-package), tem mais uma opção:

make-kpkg –arch i386 kernel_image

Aproveitando o maior poder de processamento da arquitetura AMD64 (incluídos processador Athlon64 3500+, 512Kb de cache, barramento Hypertransport de 1Ghz).

Estou usando este kernel, e utilizo os módulos

  • para ler sensores de temperatura: it87 i2c-isa i2c-viapro i2c-core
  • … sensor da bateria: battery
  • … modificar o clock da CPU, se preciso: longhaul

Dizem que o brilho das telas LCD dos notebooks atinge meia-vida (perde 50%) depois de 18 meses, o meu chegou no vigésimo, hummm, algum interessado em comprar esta belezinha?

Compilando kernel 2.6.20 para plataforma i386 em em uma máquina AMD64

Instalei o Ubuntu 6.10 num notebook com processador VIA C3, e quis diminuir (ainda mais) o barulho produzido pelo cooler. Porém para isso preciso dos módulos i2c-viapro, i2c-isa e it87, conforme o comando sensors-detect me informou.

Mas no kernel que vem no Ubuntu, não tem estes módulos. Instalei o pacote linux-source-2.6.17, descompactei numa pasta qualquer e fui configurar. Não encontrei os módulos necessários. Então baixei o kernel 2.6.20-rc3 da pasta pool do archive.ubuntu.com. Configurei o kernel com os drivers necessários para sensores, mais uns módulos para regulagem da velocidade do processador, suporte a placa de vídeo, som e rede onboard, enfim tudo pronto para dar um make-kpkg kernel_image. Como o processador é lento, o processo de compilaćão é demorado. Portanto resolvi compilá-lo numa Workstation (sim, posso chamar de workstation pelo poder de processamento) Athlon64 3500+, com Debian unstable versão amd64 instalada.

copiei via rede os arquivos .tar.bz2 do kernel 2.6.20 do repositório oficial Ubuntu e .config da configuraćão feita previamente, e qual não foi a surpresa quando o make-kpkg se recusou a compilar o kernel para a plataforma i386:

dpkg-architecture: warning: Specified GNU system type i486-linux-gnu does not match gcc system type x86_64-linux-gnu.

e nada feito. Então resolvi usar uma jaula chroot que roda em 32 bit, com chroot /var/chroot/sid-ia32.

E não é que também deu erro? Então no make menuconfig, apareciam apenas processadores 64 bit na općão Processor type and features -> Processor family. Mas isto é impossível! Afinal, estou dentro de uma jaula de 32 bits, e o sistema deve saber que deve gerar executáveis 32 bits! Então descobri a raiz do problema: dentro do Makefile, para setar a variável SUBARCH, era pego a saída do comando uname -m, que mesmo dentro da jaula 32 bits, indicava estar rodando numa plataforma x86_64. Então foi fácil: bastou adicionar

SUBARCH := i386

na linha seguinte, hehe. Mas será que vai funcionar? não vai dar kernel panic: unable to mount root filesystem como nas tentativas anteriores? Neste eu já tinha perdido mais tempo do que se tivesse esperado a compilação do kernel terminal no meu bom e velho notebook com processador VIA C3 de 1Ghz. Mas tenho que progredir, e o fim desta história, somente no próximo post.